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Criptografia e Cifra Fonética
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A Língua do P, Língua do Pê (designações comuns no Brasil) ou Língua dos Pês (designação mais comum em Portugal) (Paa pinlin puagua podo pePe ou linpingupuapa dopo Pêpê na Língua do P) é uma cifra fonética, geralmente utilizada por crianças, de substituição simples que consiste em se introduzir a consoante P seguida pela vogal precedente (e algumas consoantes - como o m, n, r, s, etc) de cada um dos fonemas da frase.
Por exemplo a frase:
- Quando eu era criança, usava muito a língua do P para falar com meus irmãos.
Ficaria:
- Panquan podo peueu pee para picri panan paça, puu pasa pava puimui poto paa pinlin puagua podo pePe papa para pafa parlar pomcom peme pusus pirir pãmã posos.
Em Portugal, é usada uma variante ligeiramente diferente, em que a sílaba é acrescentada depois da correcta, em vez de antes. Assim, a mesma frase ficaria:
- Quanpandopo eupeu eperapa criprianpançapa, upusapavapa muipuitopo apa linpingupuapa dopo Pêpê paparapa fapalarpar compom (ospos) meuspeus irpirmãospãos.
Já a Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia [1].
Ou seja, tanto a Cifra Fonética como a Criptografia, consistem em a necessidade que o homem tem de "esconder" a informação, de forma que somente a pessoa que entende aquela cifra (no caso da Cifra Fonética) ou somente o destinatário que possui a "chave secreta" (no caso da Criptografia) podem ter acesso à informação transmitida.
O estudo das formas de esconder o significado de uma mensagem usando técnicas de cifragem tem sido acompanhado pelo estudo das formas de conseguir ler a mensagem quando não se é o destinatário; este campo de estudo é chamado criptoanálise [2].
Criptologia é o campo que engloba a Criptografia e a Criptoanálise.
As pessoas envolvidas neste trabalho, e na criptografia em geral, são chamados criptógrafos, criptólogos ou criptoanalistas, dependendo de suas funções específicas.
Cifras e Códigos
A cifra é um ou mais algoritmos que cifram e decifram um texto. A operação do algoritmo costuma ter como parâmetro uma chave. Tal parâmetro costuma ser secreto (conhecido somente pelos comunicantes).
Na linguagem não-técnica, um Código secreto é o mesmo que uma cifra. Porém, na linguagem especializada os dois conceito
s são distintos. Um código funciona manipulando o significado, normalmente pela substituição simples de palavras ou frases. Uma cifra, ao contrário, trabalha na representação da mensagem (letras, grupos de letras ou, atualmente, bits).
Por exemplo, um código seria substituir a frase "Atacar imediatamente" por "Mickey Mouse". Uma cifra seria substituir essa frase por "sysvst ozrfosyszrmyr". No Dia D, por exemplo, as praias de desembarque não eram conhecidas pelo seu nome próprio, mas pelos seus códigos (Omaha, Juno, etc.).
Basicamente, códigos não envolvem chave criptográfica, apenas tabelas de substituição ou mecanismos semelhantes.
Cifra de César
Em criptografia, a Cifra de César, também conhecida como cifra de troca ou ainda código de César, é uma das mais simples e conhecidas técnicas de criptografia. É um tipo de cifra de substituição em que cada letra do texto é substituída por outra, que se apresenta no alfabeto abaixo dela um número fixo de vezes. Por exemplo, com uma troca de 3 posições, A seria substituído por D, B viraria E e assim por diante. O nome do método teve origem numa técnica semelhante usada por Júlio César para se comunicar com os seus generais.
O sistema de criptografia de uma cifra de César serve frequentemente de base ou é incorporado como parte de esquemas mais complexos, como a cifra de Vigenère, e continua tendo aplicações modernas, como no sistema ROT13. Como todas as cifras de substituição monoalfabéticas, a cifra de César é facilmente decifrada e na prática não oferece essencialmente nenhuma segurança na comunicação.
Outro exemplo de Criptografia é o Leet que é uma forma de se escrever o alfabeto latino usando outros símbolos em lugar das letras, como números por exemplo. A própria palavra leet admite muitas variações, como l33t, 1337 ou l337. O uso do leet reflete uma subcultura relacionada ao mundo dos jogos de computador e internet, sendo muito usada para confundir os iniciantes e afirmar-se como parte de um grupo.
Escrevendo em leet
O nível mais básico do leet é a substituição de letras por números, sendo possível escrever mensagens cifradas com pouca dificuldade dessa maneira. Por outro lado, as mensagens nesse nível podem tranquilamente ser "traduzidas". Por exemplo, a frase Seja bem-vindo à Wikipédia, uma enciclopédia livre e gratuita, feita por pessoas como você em mais de 200 idiomas! poderia ser escrita da seguinte forma:
- 53j4 b3m-vind0 à Wikipédi4, um4 3ncic10pédi4 1ivr3 3 gr47ui74, f3i74 p0r p35504s c0m0 v0cê 3m m4is d3 200 idi0m4s!
Para evitar que tradutores automáticos detectem esse tipo de alteração, muitos escrevem alternando letras maiúsculas e minúsculas de maneira aleatória, ou ainda alteram letras por outras com um som parecido (como f por ph e s por z), dando origem a textos como o seguinte:
- 53j4 b3M-vInd0 Ah wIKiPeHdI4, uM4 3nCIc10peHDi4 1iVR3 3 Gr47Ui74, pH3i74 p0R p35504z c0M0 v0CeH 3m M4iz d3 200 iDi0m4Z!
Um nível adicional de complexidade ocorre com a substituição de letras por símbolos ou composições de símbolos, que se pareçam com as letras do alfabeto. Um exemplo comum é a substituição de N por |\|, que são parecidos graficamente. O usuário possui um grande grau de liberdade na escolha dessas substituições, sendo que a mesma letra pode ser escrita de maneiras diferentes no mesmo texto.
- 53_| 4 8 3|\/| -\/ ! |\| |) 0 4 |-| \|/ ! |< ! |> 3|-||) ! 4, |_| |\/| 4 3|\| ( ! ( 10|> 3 |-| |) ! 4 1! \/ .- 3 3 6 .- 47|_| ! 74, |> |-| 3! 74 |> 0.- |> 355042 ( 0|\/| 0 \/ 0( 3 |-| 3|\/| |\/| 4! 2 |) 3 200 ! |) ! 0|\/| 42 !
Uma última característica comum no leet é o excesso de exclamações. Como, na maioria dos teclados, o ponto de exclamação é digitado pela combinação de teclas Shift + 1, alguns desse pontos são ocasionalmente substituídos pelo numeral 1. Para dar um efeito cômico, é possível que ao invés de utilizar o caractere 1, seja utilizada a palavra one, ou talvez shiftplusone, ou mesmo shiftone (Shift e Um, exclamação), apesar de ser menos comum. A frase de exemplo, então, ficaria assim:
- 53_| 4 8 3|\/| -\/ ! |\| |) 0 4 |-| \|/ ! |< ! |> 3|-||) ! 4, |_| |\/| 4 3|\| ( ! ( 10|> 3 |-| |) ! 4 1! \/ .- 3 3 6 .- 47|_| ! 74, |> |-| 3! 74 |> 0.- |> 355042 ( 0|\/| 0 \/ 0( 3 |-| 3|\/| |\/| 4! 2 |) 3 200 ! |) ! 0|\/| 42 !!1!11!!!11SHIFTONE!!1!!1SHIFTPLUSONE!!1!!!ONEONEONE!!11!1!!1
Tabela do alfabeto leet
Essa tabela é um conjunto de sugestões para a escrita em leet, não sendo algo obrigatório. Algumas substituições estão intimamente relacionadas à língua inglesa, sendo pouco usadas fora dela.
A | 4, /\, @, /-\, ^, ä, ª, aye | G | 6, &, (_+, 9, C-, gee (, | M | //., ^^, |v|, [V], {V}, |\/|, /\/\, (u), []V[], (V), /|\ | S | 5, $, z, §, ehs | Y | Y, j, `/ |
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E | 3, &, £, ë, [-, €, ê, |=- | K | X, |<, |{, ]{, }<, |( | Q | q, (_,) | W | \/\/, vv, '//, \^/, (n), \V/, \//, \X/, \|/ | ||
F | |=, ph, |# | L | 1, 7 (note que 1 e 7 pode ser L ou T), 1_, |, |_, #, l | R | |2, P\, |?, |^, lz, [z, 12, Я | X | ><, Ж, ecks ou )( |
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.