Banda larga cresce entre os brasileiros

Monitores CID Vila Yolanda

O acesso à internet rápida no país cresceu em 2008, chegando a 15,94% dos lares brasileiros, contra 13% em junho do mesmo ano. A informação é parte da 11ª edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, divulgado nesta terça-feira (17) em parceria com a consultoria IDC.

Ainda de acordo com a pesquisa, o aumento de conexões de banda larga fixa e móvel registrou aumento de 45,9% em 2008, finalizando o ano em 11,82 milhões. O levantamento informa o número de conexões, mas não especifica a quantidade de brasileiros que têm acesso a esse tipo de tecnologia --uma casa com banda larga pode ter uma quantidade variável de usuários, por exemplo.

Se consideradas somente a alternativa fixa, o número chegou a 9,83 milhões de conexões em dezembro do ano passado --aumento de 12,6% em relação a junho de 2008 e 31,2% se comparado a dezembro de 2007.

O acesso por meio de telefonia móvel (categoria que inclui dispositivos de acesso portáteis, mas exclui celulares com tecnologia 3G) só passou a ser medido em junho de 2008: na época eram 1,3 milhão de conexões, e no final do ano esse valor chegou a 1,98 milhão.


Velocidade

Os dados indicam ainda que o acesso veloz à internet já responde por 16,8% do total de conexões no Brasil. Segundo o estudo, a popularização da tecnologia está ligada ao aumento de aplicações de vídeo e música no país, que também tiveram como consequência o crescimento na velocidade de acesso. No final do ano passado, as conexões acima de 1 Mpbs já respondiam por 33,73% do mercado (20,66% de 1 Mbps a 1,99 Mbps; 13,07% acima de 2 Mbps).

Em todo o país, a penetração de banda larga para cada cem habitantes subiu para 5,16% em dezembro, contra 4,6% em junho de 2008. Em São Paulo, esse número ficou em 9,12%.

Na divisão por regiões, o Sul tem 6,61%, Sudeste tem 6,24%, Centro-Oeste tem 5,49%, Norte tem 2,96% e Nordeste, 1,09%. A título de comparação na América Latina, o Chile ficou com 8,5%, seguido da Argentina (7,8%) e Uruguai (6,5%).

As residências brasileiras com internet rápida respondem por 88,6% das conexões fixas, enquanto no mercado móvel o ambiente doméstico tem 72% do total.

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